Verão, Alentejo e os Homens - António Zambujo

Letra Verão, Alentejo e os Homens - António Zambujo

Meu alentejo
Enquanto isto se processa
O sol ferindo, sem pressa
Queima mais a tez bronzeada
O suor rasga a camisa
Homem queimado mais fica
E a vida é feita de brasa

No verão
A brasa dourada e celeste
Esvaindo solo agreste
Doirando mais as espigas
Ceifeiros, corpos curvados
Ceifando e atando em molhos
A benção loira da vida
Meu alentejo
Enquanto isto se processa
O sol ferindo e sem pressa
Queima mais a tez bronzeada
O suor rasga a camisa
Homem queimado mais fica
E a vida é feita de brasa
O calor castiga os corpos
Os ceifeiros vão ceifando
Sem parar o seu labor
O seu cantar é dolente
É certo que é boa gente
Tem verdade, e tem mais cor
Meu alentejo
Enquanto isto se processa
O sol ferindo e sem pressa
Queima mais a tez bronzeada
O suor rasga a camisa
Homem queimado mais fica
E a vida é feita de brasa

António Zambujo foto

António Zambujo

Verão, Alentejo e os Homens

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