Amor De Antigamente - António Zambujo

Letra Amor De Antigamente - António Zambujo

O amor de antigamente
Fazia mossa na gente
Mas era bom de viver

Quantas calças eu rasguei
E joelhos que'esfolei
Meu amor, só pra te ver

Ainda lembro a serenata
À chuva d'um chão de prata
D'um fado que'improvisei

O teu pai quase me mata
Com a viola barata
Que a tanto custo comprei

Entreditas as escadas
Eu trepava nas sacadas
E jogava umas pedrinhas

Com o coração na boca
E uma vontade mais louca
Tantas as saudades minhas

Eram noites ao relento
Do muro para a janela
À espera d'um sinal teu

E mais tarde com o tempo
Um jantar à luz da vela
Deste amor que não morreu

E se virem dois velhinhos
Com arrufos e beijinhos
Já sabem da sua graça

São gente de antigamente
Dos amores que são pra sempre
A cada dia que passa

São gente de antigamente
Dos amores que são pra sempre
A cada dia que passa

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António Zambujo

Amor De Antigamente

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